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Mostrando postagens de junho, 2013
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Mitos sobre a TCC: para além dos limites da abordagem clássica (2) Alguns dos outros mitos que mencionei na postagem anterior: 2. Governa o sujeito. Governar o sujeito significa dar diretrizes a ele, dar um direcionamento. Governar, de acordo com o dicionário da Academia Brasileira de Letras (ABL, 2008) significa "exercer o governo de", "ter o controle ou a direção de", "controlar, dominar". No caso ao qual está se fazendo referência aqui, o terapeuta teria o controle ou a direção da terapia; controlaria ou dominaria as sessões, não levando em conta a participação do cliente de forma ativa. A TCC, na realidade, não se propõe a controlar ou dominar. Pelo contrário. Há um princípio do trabalho em TCC denominado empirismo colaborativo, que é descrito em diversos livros e artigos sobre a abordagem. Beck, Rush, Shaw e Emery (1997) no clássico Terapia Cognitiva da Depressão apontam que terapeuta e paciente formam uma "equipe" no sentido de tra
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Mitos sobre a TCC: para além dos limites da abordagem clássica Todos os profissionais de Psicologia sabem que há diversas abordagens e formas de entendimento acerca do ser humano. O público geral não costuma ter esta informação o que torna as pessoas perdidas quando este assunto surge ou quando há a necessidade de se buscar uma psicoterapia. O que poucos sabem (incluindo profissionais da Psicologia) é que dentro da Terapia Cognitivo-Comportamental (que na verdade são Terapia S Cognitivo-Comportamentai S ) há várias abordagens. Ao longo da minha trajetória na Psicologia tenho ouvido muitas críticas sem fundamento acerca da TCC como abordagem, incluindo: 1. É muito mecanicista. 2. Governa o sujeito. 3. Condiciona as pessoas. 4. Trata somente os sintomas e deixa "o que interessa" de lado. 5. Não leva em conta a emoção, só o racional. 6. É uma mera aplicação de técnicas. 7. É elitista, pois envolve um nível de raciocínio que pessoas mais simples não entendem. 8. Serv