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Mostrando postagens de abril, 2018

O Poder da Validação

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Ela não é somente uma habilidade terapêutica importante, mas uma habilidade social fundamental para todos que desejam viver bem com os outros. Trata-se da validação. Este termo refere-se à ideia de tornar algo válido. Pode ser uma emoção, um comportamento, um pensamento. Por exemplo: digamos que alguém está com raiva. É desagradável ver alguém com raiva. Ninguém se sente confortável diante de uma pessoa que sente esta emoção. A tendência é logo dar um jeito na situação e tentar "acalmar a fera". No entanto, quanto mais se tenta fazer o outro sentir calma, paradoxalmente você provavelmente irá aumentar a intensidade emocional da pessoa. O mesmo ocorre com a tristeza, o medo e outras emoções. Assim sendo, palavras como “não fica assim”, “você vai dar a volta por cima”, “isso não é nada”, “olha como a vida de fulano é pior”, “você não tem motivos para reclamar” são invalidantes e tendem a deixar as pessoas piores do que estão. Na terapia cognitivo-comportamental (especial

Ondas e/ou gerações em TC e/ou TCC?

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Nos últimos cinco anos, dentro do contexto brasileiro, as abordagens mais recentes de terapias cognitivo-comportamentais vêm se popularizando. Se há vinte anos atrás a Terapia Cognitiva de Beck e a Terapia Racional Emotiva Comportamental de Ellis eram novidades para muitos em terras brasileiras, nomes como "terapia de aceitação e compromisso", "terapia comportamental dialética", "terapia funcional analítica" dentre outras são novidades para muitos agora. O fato é que nenhuma dessas abordagens é recente. Quase todas elas têm mais de 15 ou 20 anos, mas só começaram a ser amplamente divulgadas recentemente no Brasil. Um termo que vem se popularizando bastante já há alguns anos, entretanto, é "terceira onda" ou "terceira geração". Vistas por muitos como superiores às terapias de "segunda onda" (como a de Beck e Ellis), elas vêm despertando o interesse de muitos estudantes e psicoterapeutas. O termo "terceira onda" foi