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Erros na terapia

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Todo terapeuta, iniciante ou experiente, tem alguma história sobre algum erro que já cometeu com algum cliente. Apesar de sermos todos seguidores do código de ética profissional do psicólogo, isso não livra nenhum profissional de cometer algum equívoco. Assim como em toda profissão, os terapeutas também os cometem. Para evitá-los, o livro de Bernard Schwartz e John Flowers pode ser uma boa opção. Como falhar na relação? Os 50 erros que os terapeutas mais cometem é um livro bastante objetivo que lista os tropeços mais frequentes dos psicoterapeutas. Por mais treinamento que um profissional tenha, ninguém está livre de cometer o que está listado no livro. As falhas variam de acordo com temas. Algumas podem ser cometidas mesmo antes de se iniciar a psicoterapia, até problemas na avaliação, no relacionamento terapêutico ou ao encerrar a terapia e ainda erros  que o terapeuta pode cometer com ele mesmo. Quando se inicia um processo terapêutico, o cliente e o terapeuta possuem expecta

O amor...

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O amor é um tema já conhecido de muitos. A bibliografia sobre o tema é muito vasta, indo desde a filosofia até as neurociências que explicam os mecanismos cerebrais do amor. Para alguns, esta última abordagem tira o romantismo do sentimento, uma vez que o reduz a reações químicas. De fato, pensar qualquer assunto sob uma única ótica fará com que não haja discussão e que tudo fique reducionista. Muitos de nós ouvimos falar sobre problemas de amor. Seja na vida pessoal de algum amigo ou conhecido, em histórias românticas (ou nem tanto), nos consultórios ou em qualquer outro lugar. Parece que o amor é um assunto que permeia os pensamentos de praticamente todo ser humano. Na psicoterapia, quase todas as pessoas queixam-se dele (ou da falta dele). Partindo de observações sobre essa extensa população desgostosa com o amor, o psicólogo italiano Walter Riso escreveu sua trilogia "Amar ou depender", "Amores de alto risco" e "Manual para não morrer de amor". O prime

Colaboração em terapia

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São tantos livros para comentar, mas certamente para começar bem, uma boa escolha deve ser feita. E essa, sem dúvida, é o excelente livro de Willem Kuyken, Christine Padesky e Robert Dudley: Conceitualização de casos colaborativa: o trabalho em equipe em terapia cognitivo-comportamental. Este é um livro como poucos. Dá ênfase ao trabalho terapêutico diferenciado, personalizado. É o tipo de livro bom para quebrar tabus a respeito da abordagem cognitivo-comportamental. Os autores, em estilo claro, conseguem transmitir a mensagem de que a TCC não só é uma abordagem profunda e humana, mas também que preza pela personalização, pela individualidade. Kuyken, Padesky e Dudley começam o livro contando sobre o dilema de Procrusto, um personagem mitológico que, quando recebia convidados em sua casa, teriam que caber na cama de seu quarto de hóspedes. Assim, caso o indivíduo fosse alto demais, cortava-se as pernas e caso fosse baixinho demais, ele deveria ser esticado. Em psicoterapia, o terapeut